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sábado, 10 de outubro de 2015

Sem Chimbinha, Joelma canta com Calypso neste domingo em Brasília


Fonte: G1 (DF)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)
Com a presença de Chimbinha, Joelma permaneceu de cabeça baixa no palco.
(Foto: Amanda Dourado/G1)



Banda toca pela primeira vez sem o músico no DF; baterista também mudou.
Foi na capital que cantora disse que 'ser humano é que trai, a lua não trai'.

Cerca de 40 dias depois de dizer que "ser humano é que trai, a lua não trai, não", no palco do Maior São João do Cerrado, em Ceilândia, a cantora Joelma volta ao Distrito Federal para se apresentar com a banda Calypso, mas desta vez sem o guitarrista Chimbinha, ex-marido da artista.
O grupo é atração neste domingo (11), véspera de feriado, no palco do Bamboa.

A frase de Joelma foi dita após a execução da música "A lua me traiu", um dos maiores sucessos da banda. A canção foi gravada em 2004 e está no disco "Calypso volume 6".
O show aconteceu no Forrobódromo montado no estacionamento do estádio do Abadião, 11 dias após o anúncio do fim do casamento entre a cantora e o guitarrista. O motivo da separação após 18 anos de casamento foi uma suposta traição de Chimbinha.
Chimbinha toca sem Joelma durante show do Calypso em Teresina
(Foto: Amanda Dourado/Divulgação)

Para o show deste domingo, o guitarrista será substituído por Ian Marinho, músico pernambucano que fazia parte da banda Forró Anjo Azul.
Ele já havia acompanhado o Calypso depois que a Justiça do Pará determinou que Chimbinha não poderia se aproximar de Joelma, com base na lei Maria da Penha.

Joelma registrou um boletim de ocorrência na delegacia do bairro Jaderlândia, em Ananindeua, alegando que se sentia ameaçada pelo ex-marido. A medida judicial foi cancelada por uma liminar da Justiça, que permitiu posteriormente que Chimbinha tocasse com a ex-mulher.

A informação de que Chimbinha não iria aos próximos shows do Calypso foi divulgada na última quarta-feira (7) pela assessoria do guitarrista.
No comunicado, o músico pediu desculpas aos fãs do Calypso em Santo Antônio do Descoberto e Niquelândia, em Goiás, e em Brasília, que não veriam a formação completa da banda.
Joelma se emocionou ao cantar a música gospel ""Unção sem limites"
(Foto: Gabriela Lago/G1)

“Não se preocupem: a gente se reencontra em breve. Ainda falta muito tempo para que alguém faça a minha guitarra calar. Amo cada um desses fãs que respeitam a Calypso e sua história”, diz um trecho.

Outro que não se apresenta mais com a banda é o baterista Juquinha.
Ele será substituído por Anderson Souza, segundo a assessoria da banda.

De acordo com a assessoria do Chimbinha, o percussionista foi atingido no olho por um objeto, que teria sido arremessado por alguém da plateia durante show do Calypso em Teresina, no último domigo (4), e que por isso quis se desligar da banda, onde tocava havia 11 anos.
A agressão não foi registrada na polícia.

No comunicado de quarta-feira, Chimbinha dizia temer a repetíção dos atos de violência. Na oportunidade, Joelma só subiu ao palco apenas depois da quarta música - antes, ela cantou dos bastidores.
O guitarrista deixou o show após "Tchau pra você", a décima música do repertório. Depois de ser vaiado pelo público, ele acenou para a ex-mulher e abandonou o evento.

“Não vou colocar em risco a vida de quem me acompanha há muitos anos, seja ele músico, roadie, motorista, produtor, figurinista, um fã e até mesmo minha ex-esposa.
A situação em Teresina poderia ter tido um final trágico e eu não quero isso nem pro meu pior inimigo, quanto mais para pessoas que eu respeito. Quem quiser brincar com esta situação que brinque, mas quem me conhece sabe do meu profissionalismo e responsabilidade; não farei isso”, disse Chimbinha.
Chimbinha ficou só no palco durante as cinco primeiras músicas
(Foto: Amanda Dourado)

Show em Brasília

Sem Chimbinha e Juquinha, o Calypso sobe ao palco do Bamboa para apresentar seus maiores sucessos. O repertório do show terá "A lua me traiu", "Tchau pra você" e outros hits, como "‘Pra te esquecer", "Maridos e esposas", "Temporal", "Dançando calypso", "Isso é Calypso", "Cúmbia do amor", "Doce mel", ‘Xonou xonou", "Vida minha", "Chá de maracujá", "Sem direção", "Entre tapas e beijos" e "Me beija agora".

A banda gravou 21 CDs e 7 DVDs em 16 anos de carreira. Foram mais de 15 milhões de cópias vendidas durante o período, indicações ao Grammy, participações em trilhas sonoras de filmes, novelas e séries.




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