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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Projeto 'Música na escola' chega nesta sexta ao Paranoá, no DF



Fonte: G1 (DF)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


 
Músicos do quinteto de metais Brasília Brass (Foto: Paula Pratini/Divulgação)

Orquestra de Senhoritas e o quinteto de metais Brasília Brass são atrações.
Músicos se apresentam para alunos e professores na CEF 1, às 16h.

 

O projeto “Música na escola” chega nesta sexta-feira (28) ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Paranoá, no Distrito Federal. A partir das 16h, alunos e professores poderão assistir a concertos com a Orquestra de Senhoritas e o quinteto de metais Brasília Brass.

O objetivo do projeto é apresentar diferentes possibilidades de formação de oequestras de câmara e estimular o interesse de estudantes, professores e demais profissionais das escolas em conhecer “outros ritmos e repertórios”.
"O ‘Música na escola’ quer colocar  jovens alunos  em contato com conceitos  musicais básicos,  noções de  instrumento  e  conjunto rquestral  e  compositores  eruditos  e  populares  que  se  destacaram  no  cenário musical  brasileiro e  mundial", afirma a idealizadora do projeto, Jaqueline Dias.

        Orquestra de Senhoritas

O projeto influi também oficinas introdutórias sobre ritmos, para que o público possa conhecer um pouco da arte antes de assistir aos concertos. Segundo Jaqueline, “é um momento para que eles já fique atentos aos ritmos, aos instrumentos, um primeiro contato com o projeto e o universo musical”.
A musicista Alice Marques, integrante da Orquestra de Senhoritas, realiza outra oficina, direcionada aos professores, com o objetivo de debater a importância da música como  conteúdo no currículo, o  papel do  professor, desafios e a música como “elemento de construção do ser  humano”. 

"A música tem papel fundamental no processo de ensino. Ela pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas  disciplinas. O educador pode selecionar músicas  que  falem  do  conteúdo a  ser  trabalhado  em  sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a  recordar as informações. A escola deve ampliar o conhecimento musical do aluno, dando oportunidade de convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos", afirma Alice.

O Paranoá é a quinta região a receber o projeto, que esteve em Planaltina na semana passada.

No próximo dia 5, a CEF 5, em Taguatinga, recebe o projeto.

(Foto: Paula Pratini/Divulgação)






quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Orquestra Universitária se apresenta nesta quinta-feira no Teatro Deodoro



Fonte: G1 (Alagoas)
Imagens: Google
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


Orquestra realizará oito apresentações ao longo ao ano (Foto: Nívio Dorta)
Entrada é gratuita, mas ingressos precisam ser retirados na bilheteria.
Projeto Quinta Sinfônica busca estimular a música clássica em Alagoas.


 

A orquestra da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se apresenta em mais edição do projeto Quinta Sinfônica, nesta quinta-feira (27), no Teatro Deodoro, localizado no centro de Maceió.

Nessa edição, a Orquestra Sinfônica Universitária irá apresentar o Concerto para Violino e Orquestra de Câmara, solado pelo violinista Thiago Herculano, sob condução do maestro Fellipe Teixeira.

Após a execução do Concertino para Violino e Orquestra de Câmara, todos os integrantes da Orquestra Sinfônica sobem ao palco para tocar duas peças, acompanhados pela flautista Chaledesá Queiroz e pelo violinista Thiago Herculano. A primeira é" Panave Op.50, do compositor francês Gabriel Faurè", seguida pela obra "Romance em Fá maior op.50 para violino e orquestra, de Beethoven".

Encerrando o concerto, o pianista Manoel Vieira Júnior acompanha a orquestra na apresentação do concerto para piano e orquestra em formas brasileiras op. 105, nº2, do compositor Heckel Tavares.

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir das 14h do dia 27 de novembro, na bilheteria do Teatro Deodoro.

O projeto Quinta Sinfônica é uma parceria entre a Ufal, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AL) e a Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal). Realizado na última quinta-feira de cada mês, o projeto busca estimular o apreço pela música clássica com formação de novos públicos e a criação de espaço para essa expressão.

Serviço:
Orquestra Sinfônica Universitária
Onde: Teatro Deodoro
Data: 27 de novembro
Horário: 20h00
Entrada: Ingressos são gratuitos e precisam ser retirados na bilheteria do teatro






quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Documentário sobre Kurt Cobain feito com ajuda de família estreia em 2015



Fonte e foto: G1.Globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, se suicidou aos 27 anos, em 1994 (Foto: BBC)


'Kurt Cobain: Montage of Heck' será transmitido pelo canal pago HBO.
Frances Bean Cobain, filha do vocalista do Nirvana, será produtora.

O primeiro documentário sobre Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, feito com a ajuda da família do músico será lançado em 2015, afirmou o canal a cabo norte-americano HBO nesta terça-feira (25).

"Kurt Cobain: Montage of Heck" será dirigido por Brett Morgen, cineasta indicado ao Oscar em 1999 pelo documentário de boxe "On the Ropes", e se focará na vida do roqueiro por meio das lentes de filmes caseiros, revistas e músicas inéditas.

Cobain se suicidou aos 27 anos, em 1994.
Sua marca fortemente distorcida do rock que tocou em temas como a alienação social tornou-se um marco da Geração X dos anos 1990 e deu origem ao movimento grunge-rock, em Seattle.

O filme também será produzido pelo Universal Pictures International Entertainment Content Group.
A filha de Cobain, Frances Bean Cobain, será produtora-executiva.
O Nirvana entrou para o Hall da Fama do Rock and Roll neste ano.






'Eu só quero ser eu mesmo', diz Jake Bugg sobre comparações



Fonte e fotos: G1.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)



Jake Bugg abriu turnê no Brasil com show
em Porto Alegre (Foto: Rafaella Fraga/G1)

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Cantor inglês de 20 anos está no Brasil para turnê em três cidades.
Músico fez show em Porto Alegre na noite desta terça-feira (25).

Com apenas 20 anos, o inglês Jake Bugg já é comparado a grandes nomes da música como Bob Dylan. O ídolo americano dispensa apresentações, mas a nova sensação do folk pop ainda trilha um caminho próprio na cena musical. Autêntico, Bugg ressalta que quer evitar comparações.
"Eu só quero ser eu mesmo. Nunca tentei imitar ninguém. Não quero ser ninguém além de mim mesmo", afirma o músico inglês, que na noite de terça-feira (25) fez em Porto Alegre o primeiro de três shows em sua nova passagem pelo Brasil. 

Com dois discos na bagagem e um DVD a caminho, o cantor inglês diz se importar apenas com a música. Para ele, basta o violão acústico ou a guitarra. Não está na cena para fazer amigos. Ou ganhar prêmios.
"Sabe, prêmios para mim não são coisas importantes. A música é mais que isso. Claro que alguém me dar um prêmio por algo que eu amo é ótimo, mas ao mesmo tempo não muda a maneira como eu me sinto em relação a música", filosofa.
Após Porto Alegre, Jake Bugg se apresenta em São Paulo e no Rio (Foto: Rafaella Fraga/G1)


Tímido, de fala baixa e com sotaque britânico acentuado, só empolga-se de verdade ao falar de uma das paixões, além da música. Quando pequeno, o jovem nascido em Nottingham em 1994 sequer pensava em estar nos palcos.

"Eu queria ser jogador de futebol. Quando eu tinha 12 anos eu comecei a tocar violão. Então a música ficou em primeiro lugar, e o futebol ficou em segundo lugar. Eu ainda jogo futebol", diz ele, que começou a tocar guitarra aos 12 anos inspirado em artistas como Johnny Cash, Jimmy Hendrix, The Beatles e Oasis.

A estreia foi com o disco homônimo "Jake Bugg" (2012), de onde saíram os singles “Lightning Bolt”, "Seen It All" e “Two Fingers”. O segundo disco intitulado "Shangri La" (2013) já tem vários singles nas paradas de sucesso, como “Messed Up Kids”, "Slumville Sunrise" e o mais recente “There’s a Beast and We All Feed It”. Não à toa o nome de Jake Bugg cresceu e apareceu.

Em abril, ele esteve no Lollapalooza em São Paulo. Depois da capital gaúcha, ele segue no país para mais duas apresentações em São Paulo e Rio de Janeiro. 

Confira abaixo o serviço.

Jake Bugg no Brasil

São Paulo

Quando: 27 de novembro, às 21h30
Onde: Citibank Hall - Av. das Nações Unidas 17955, Santo Amaro
Ingressos: R$ 300 (pista premium e setor 1), R$ 250 (setor 2) e R$ 150 (pista)



Rio
Quando: 28 de novembro, às 21h30
Onde: Citibank Hall - Avenida Ayrton Senna, 3000, Barra da Tijuca
Ingressos: R$ 300 (camarote e pista premium), R$ 200 (poltrona) e R$ 150 (pista)

saiba mais






quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Foo Fighters anuncia turnê nos EUA por estádios de beisebol em 2015



Fonte: G1 (São Paulo)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)


Foo Fighters (Foto: AP)


Grupo fará várias apresentações de 'Sonic Highways' em julho.
Cada música do álbum foi gravada em cidades americanas diferentes.
Da France Presse

O Foo Fighters, que acabou de lançar o álbum "Sonic Highways", baseado nas raízes da música americana, anunciou que fará uma turnê por estádios de beisebol dos Estados Unidos em julho de 2015.

O cantor Dave Grohl, que foi baterista do Nirvana nos anos 90, anunciou que o grupo se apresentará nos dias 18 e 19 de julho no estádio mais antigo da MLB (Major League Baseball), o Fenway Park, casa do Boston Red Sox.



O grupo também se apresentará no Wrigley Field de Chicago, casa do Chicago Cubs, e no Citi Field, estádio do New York Mets.

No álbum "Sonic Highways", o Foo Fighters gravou cada música em oito cidades importantes da história da música nos Estados Unidos.







quarta-feira, 19 de novembro de 2014

David Bowie celebra 50 anos de carreira com 'Nothing has changed'


Fonte: G1.Globo.com
Imagens: Google
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)



 Coletânea lançada nesta semana cobre grande parte das fases do músico.
Capa de edição traz uma fotografia tirada por Jimmy King em 2013.. Da EFE


O cantor britânico David Bowie celebra 50 anos de carreira com "Nothing has changed", uma ambiciosa antologia que reflete a diversidade de rostos que cultivou ao longo de sua vida um músico que não se parece nunca com si mesmo.

Aos 67 anos, o inglês aproveita a ocasião para lançar um novo single, "Sue (Or In A Season Of Crime)", uma obscura peça de quase oito minutos que brinca com um estilo de jazz atonal que já tinha explorado ocasionalmente em sua longa trajetória.

A publicação da coletânea foi complementada com a estreia no Reino Unido do filme "David Bowie Is", um documentário em torno da exposição dedicada ao artista pelo popular Museu Victoria & Albert de Londres em 2013.

Lançado nesta semana, "Nothing has changed", tem duas versões - CD duplo ou triplo - e é a nova prova de vida de um artista que desvaneceu durante quase uma década antes de lançar ano passado, de surpresa, seu último álbum de estúdio, "The next day".

A nova coletânea cobre grande parte dos períodos do músico: desde o adolescente David Jones que entrou em um estúdio pela primeira vez em 1964 para gravar "Liza Jane", um rock de sabor clássico, ao dândi de culto que em 2013 assinou sua ressurreição musical com 14 novas músicas. Entre esses dois extremos, Bowie foi o "mod" londrino do fim dos anos 60, o extraterrestre andrógino Ziggy Stardust dos 70, o cavaleiro expressionista de sua etapa alemã e inclusive o arlequim do início dos anos 80.

Para englobar essa pluralidade de facetas, o músico escolheu como título de seu novo trabalho um fragmento de "Sunday", incluído em seu 22º álbum, "Heathen" (2002). "Para dizer a verdade, isto é o princípio do nada. E nada mudou. Tudo mudou", cantava há mais de uma década Bowie, que em 1972 ficou no topo das paradas com "Changes", uma reivindicação de sua imutável personalidade.

Bowie, nascido no londrino bairro de Brixton e estabelecido em Nova York há anos, escolheu três capas distintas para as diversas versões de seu novo "greatest hits". Todas elas têm como ponto comum sua imagem refletida em um espelho. A edição de luxo traz uma fotografia tirada por Jimmy King em 2013 na qual Bowie observa sua própria imagem de homem maduro, com o cabelo penteado para trás.

A edição de dois CDs, por outro lado, retoma uma imagem de 1975, tirada por Steve Schapiro, na qual o músico, no ápice da juventude e com o cabelo crespo, se observa em um pequeno espelho. A capa do vinil também volta aos primeiros anos de carreira do cantor, com uma foto tirada em 1972 por Mick Rock na casa que Bowie tinha em Beckenham, ao sul de Londres.

Ainda há outro novo produto à venda para os fãs de Bowie, um single de dez polegadas com "Sue (Or In A Season Of Crime)" no lado A e com "This A Pity She's A Whore", uma nova música experimental com tinturas eletrônicas, no lado B. Essa música, produzida mais uma vez por Tony Visconti, um dos colaboradores mais antigos de Bowie, é a principal novidade de uma compilação que oculta algumas outras joias.

Estão no repertório "Let Me Sleep Beside You", uma gravação inédita que foi feita nas sessões do álbum "Toy" (2001); "Your Turn To Drive", até agora só disponível em formato digital, e uma reedição de "Shadow Man", de 1971.






segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pink Floyd lidera parada britânica pela primeira vez desde 1995


Fonte: G1.Globo.com
Informação: Da Reuters
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)


Capa de 'The endless river',
do Pink Floyd
(Foto: Divulgação)


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'The Endless River' teve 139 mil cópias vendidas em uma semana.
Banda alcançou posição pela sexta vez, última tinha sido com 'Pulse'.

A banda britânica de rock progressivo Pink Floyd alcançou o topo da parada de discos de seu país pela primeira vez em quase 20 anos neste domingo (16) com "The Endless River", informou a consultoria Official Charts Company.

O álbum recém-lançado, que a banda diz ser seu último, tornou-se o terceiro disco de um grupo ou artista que vendeu mais rápido este ano após passar as 139 mil cópias vendidas durante a semana passada.


Um tributo ao tecladista do grupo, Rick Wright, que morreu em 2008, "The Endless River" é seu sexto álbum número um na Grã-Bretanha e seu primeiro desde "Pulse", de 1995.
O Foo Fighters também entrou na lista com "Sonic Highways" na segunda posição, e "X", de Ed Sheeran, que encabeçou a lista até a semana passada, caiu duas posições e foi o terceiro mais vendido.

Sheeran também apareceu na parada de singles (músicas de trabalho), mantendo "Thinking Out Loud" na segunda colocação, uma posição acima de "Steal My Girl", do One Direction, que saiu da sexta colocação.

O líder da parada de canções foi uma versão para "Wake Me Up", do DJ e produtor Avicii, gravada pelo All Star Choir de Gareth Malone para a campanha de caridade Children in Need.









domingo, 16 de novembro de 2014

Globo traz rei poliglota em especial de fim de ano


FonteClube do Rei.com.br
Informação: Keila Jimenes/ Folha de S. Paulo
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)




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Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé. A Globo seguiu o ditado popular na produção do especial de fim de ano de Roberto Carlos.

Como naufragaram os planos da emissora de gravar o show natalino do Rei em sua turnê internacional, o cantor vai levar a um palco do Rio sucessos seus gravados em outros idiomas.

Com direção de Luiz Gleiser, o especial de Roberto terá gravação no dia 9 de dezembro no Citibank Hall, em solo carioca. Roberto vai interpretar suas músicas mais famosas em inglês, italiano, espanhol e até em hebraico.

Ao lado de Luan Santana, Roberto irá cantar um hit de Elvis Presley (1935-1977).
A atriz Sophie Charlotte, que encantou o público ao interpretar a música "Sua Estupidez" na novela "O Rebu", vai repetir o número no especial do cantor.

A ideia de relembrar um pouco da carreira internacional de Roberto Carlos surgiu após a Globo desistir de gravar o especial dele fora do país. A emissora ia aproveitar a temporada de shows do cantor: "Emoções em Las Vegas".

Mas o alto custo da produção e o desejo de Roberto de lançar um DVD com essas apresentações atrapalharam os planos da Globo.
A rede então optou pelo bom e velho especial de sempre, com uma plateia recheada de globais


 Notícia enviada gentilmente por Guta.









Afastada da mídia, Myrian Rios reaparece em show do seu ex-marido Roberto Carlos


Fonte: caras.uol.com.br
Imagens: Google
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)




 A atriz Myrian Rios foi assistir ao show do cantor Roberto Carlos no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. Foto: Marcelo Sá Barretto

A atriz Myrian Rios, que perdeu recentemente a reeleição para deputada estadual no Rio de Janeiro, reapareceu neste sábado, 15, no show de Roberto Carlos.
Ex-mulher do cantor, ela posou para fotos, sorridente, na plateia do Maracanãzinho.

Afastada da mídia por conta da carreira política, Myrian pretende voltar à televisão e disse que quer voltar a fazer novela.
A última experiência dela em teledramaturgia foi em O Clone, da Globo, em 2001.


Myrian se separou de Roberto Carlos em 1988.








sábado, 15 de novembro de 2014

Arctic Monkeys fazem show pesado e sem firula para Anhembi lotado


Texto: Rodrigo Ortega.
Fonte e fotos: G1 (São Paulo)
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)



Arctic Monkeys em SP

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Banda inglesa tocou em SP na noite desta sexta e vai ao Rio no sábado.
Alex Turner dispensa conversa com público e foca em rock vigoroso.

Não tem conversa, mãozinha pro alto, nem incentivo a coros do público. Alex Turner vai direto ao ponto, sem se preocupar em ser instrutor de aeróbica. O caso não é de antipatia, mas de direcionar a energia para a música. O líder dos Arctic Monkeys comandou um show pesado e vigoroso na noite desta sexta-feira (14) no Anhembi, em São Paulo, com ingressos de pista esgotados.

O show começou por volta das 23h e durou uma hora e meia. A assessoria não confirmou a quantidade total de presentes. O espaço tem capacidade média para 30 mil pessoas. Depois de SP, a banda toca no HSBC Arena, no Rio, também com todas as entradas vendidas. Os dois shows no Brasil encerram turnê de quase dois anos, com 150 shows pelo mundo. Eles divulgam o bem-sucedido álbum “AM”, quinto da carreira.

Alex Turner durante o show do Arctic Monkeys em São Paulo nesta sexta-feira (14)
Foto: Marcelo Brandt/G1

O repertório privilegia músicas pesadas. Mesmo quando é mais lento, as guitarras de “My propeller” e “All my own stunts” entram no lugar que poderia ser das baladas “Suck it and see”, ”The Sellcat Spangled Shalalala” e “Cornerstone”. As partes graves e arrastadas renderam um show com um ponto a menos de vibração que o Lollapalooza 2012. Talvez a chuva fina e fria, que resolveu cair dez minutos antes de o show começar, tenha interferido.

 Não chegou a estragar a noite, nem desfazer por completo o penteado de Alex Turner.
Apesar da postura blasé entre as músicas, o quarteto tem boa presença de palco.

O baterista Matt Helders dá conta de levadas firmes e vocais de apoio agudos.
Mas é Alex quem atrai toda atenção.
Tudo o que dispensa em conversa fiada, guarda para a interpretação das músicas.
Ele dança e gesticula para explicar a ode à musa “Arabella”.

Imita os braços de “Macarena” no trecho que cita a dança em "Don't sit down cause I've moved your chiair".

Não é pose forçada, mas dança expressiva, como notou o fã que virou "amigo de balada" da banda na quinta-feira na rua Augusta.


Os dois shows da banda inglesa no Brasil encerram turnê de quase dois anos do bem-sucedido álbum 'AM' (Foto: Marcelo Brandt/G1)

A única preocupação de Alex Turner além das músicas é o cabelo. A cada dois minutos, passa a mão nas madeixas. Às vezes vai ao fundo do palco pentear. Sem ouvir, percebe-se que “I bet you look good on the dancefloor” é a mais animada. Basta ver que o vocalista se agita tanto que o cabelo até fica um pouco atrapalhado. Devidamente repenteado, faz o encerramento antes do bis com a intensa “505”.

No show da Argentina, ele fez a introdução engraçadinha “essa música se chama ‘505’ e é em ré menor”; no Brasil nem isso.

Antes de terminar com outra música pesada de desmanchar o penteado - “R U mine” -, uma rara e breve concessão aos fãs. Alex canta um trecho da favorita de longa data dos seguidores “Mardy bum”. Faz uma pausa longa e dramática e, em vez de continuar, volta para o repertório planejado.

Show não é só karaokê e "greatest hits".
Bom que ainda exista banda que pense assim e cada vez mais lote arenas.
Fala pouco; fala muito

Toda a cota de conversa economizada pelos ingleses foi gasta no falatório do show de abertura, dos Hives. Ao contrário dos Arctic Monkeys, os suecos não tinham um disco novo para mostrar em relação ao show anterior no Brasil. O quinteto já tinha apresentado no Lollapalooza 2013 as músicas de "Lex Hives" (2012). O espetáculo é o mesmo: o falante Pelle Almqvist brinca de manipular o público e apresenta cada música com a pompa de um mestre de cerimônia de si mesmo.



Na hora de apresentar a banda, o vocalista não é modesto: "Eu sou o babaca charmoso que você odeia amar". O público compra  e fica bem animado para o show de abertura. De novidade, duas músicas que devem estar no próximo álbum. "Two kinds of trouble" é pesada e cheia de paradinhas, nada diferente do que sempre fizeram. "I'm alive" é quase blues, menos quebrada e é mais dramática. Essa ainda teve dancinha e rebolado de Pelle.







SJC


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