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sábado, 10 de maio de 2014

Erasmo Carlos lança seu 28º disco, ‘Gigante gentil’, e diz que ‘biografia, só depois de morto!’


Por: Luiza Souto.
Fonte: extra.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação itinerante)


Erasmo Carlos lança “Gigante gentil”, o 28º disco de sua carreira
Foto: Mônica Imbuzeiro.



 Há cinco décadas tentando manter a sua fama de mau, Erasmo Carlos, de 73 anos, agora quer mostrar que também é gentil. Assustado com a “sinceridade cruel” dos internautas, que chegaram a dizer nas redes sociais que o Tremendão está “no bico do corvo”, ele responde, do alto de seu 1,93m, que está mais vivo do que nunca ao lançar “Gigante gentil”, seu novo disco:

— Comecei a trabalhar com a internet há uns cinco anos e me assustei com a agressividade das pessoas. Me chamaram de zumbi, morto-vivo... Estou acostumado a elogios, aplausos. Fiquei indignado.

Inicialmente intitulado “Amor”, para seguir com a trilogia que começou com “Rock’n’roll” (2009) e “Sexo” (2011), “Gigante gentil” une um apelido que o Tremendão ganhou nos anos 70 com a forma que ele decidiu responder aos ataques na internet:

— Já tive altos e baixos na minha carreira. Mas não me abato. O sol pode ficar sem aparecer, mas está sempre lá, brilhando.

E quando o tema é o coração, a impressão é de que o cantor não vê nuvens há um bom tempo. Sempre munido de frases de efeito, como “Deusa dos campos da beleza/ Cacei na natureza seus olhos cor de carvão/ Oito quilômetros de pernas” , da nova “Caçador de deusas”, Erasmo indica que os versos têm endereço certo.

 
Foto: topmidianews.com.br
— Está tudo ótimo — garante, sem revelar, porém, a identidade dela: — Isso você vai continuar sem saber.

Gaiato, Erasmo diz que é tão cantado nos shows como o sertanejo Luan Santana, e, após se inspirar na trilogia picante “Cinquenta tons de cinza” para compor “Cinquenta tons de cor”, ele confessa que já foi um Christian Grey, o protagonista galã dos livros.

— Foi por causa da relação entre amor e cor. Li alguns trechos na internet, e as pessoas, a toda hora, contavam algum pedaço. Mas não acho nada demais — diz o cantor, que conta receber “cantadas pesadas”.

Entre as parcerias neste álbum (como “Manhãs de love” e “Teoria do óbvio”, com Arnaldo Antunes, e “Amor na rede”, com Nelson Motta), a novidade é a dobradinha com Caetano Veloso, em “Sentimentos complicados”, um namoro que surgiu há dois anos. Já sobre as tão faladas inéditas com Roberto Carlos (duas estão prontas há sete anos), Erasmo pede para perguntar ao parceiro mais antigo sobre seu futuro.

E já que o assunto é o Rei, é inevitável não citar a discussão sobre as biografias, amplamente discutidas no último ano. Para quem quiser vasculhar a vida do Tremendão, ele avisa:

— Que seja quando eu morrer! Não acho engraçado fazer uma biografia quando a pessoa está viva. Vai ficar todo mundo perguntando se aquilo é mesmo verdade. Depois de morto tem aquele mistério.





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