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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Macy Gray diz que sempre volta ao Brasil por causa dos homens


Por: Michele Miranda. Fonte: Território da Música 
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


Macy Gray se apresenta nesta quinta-feira no Circo Voador
Foto: Divulgação/Guiliano Bekor



    Cantora começa série de shows nesta quinta-feira no Circo Voador
    Ela ainda passa por São Paulo e Porto Alegre
    ‘Minha voz é esquisita e é isso o que me destaca das outras pessoas’, diz a representante do r&b, que se diz fanática por pôquer

Macy Gray já perdeu a conta de quantas vezes esteve no Brasil.
Sua última passagem por aqui foi em agosto de 2013 para participar do festival Festival Jazz na Fábrica, em São Paulo.
Sim, ela acredita que a crise no mercado fonográfico demanda turnês mais longas e frequentes. Assim como a maioria dos artistas internacionais, ela também acha que o Brasil tem fãs empolgados.
Mas Macy tem outros motivos para voltar:

— Gosto muito dos homens, da comida e da cultura. É um país bonito, com pessoas bonitas — diz a cantora em entrevista por e-mail, às vésperas de começar sua nova turnê brasileira, que passa nesta quinta-feira no Rio de Janeiro (Circo Voador), sexta-feira em São Paulo (Cine Joia) e sábado em Porto Alegre (Opinião).

A turnê, aliás, é a celebração pelos 15 anos do lançamento de seu primeiro álbum, o multiplatinado “On how life is”, que carrega o maior hit de sua carreira, “I try”. Produzido por Andrew Slater, esse é o disco mais bem-sucedido da cantora, com mais de sete milhões de cópias vendidas pelo mundo.

— Não tenho ideia se vou ter um novo hit como “I try”, nunca nem imaginei que essa música viraria um sucesso — diz, garantindo a canção no setlist dos shows no Brasil, que ainda conta com “Creep”, “The sellout” e “Beauty in the world”. — Nada acontece da maneira como você planeja. Estou muito feliz e grata pelo rumo que minha carreira tomou. Minha voz é esquisita e é isso o que me destaca das outras pessoas. Eu cresci e me tornei uma pessoa completamente diferente do que era quando comecei.

As mudanças a que Macy se refere são especialmente em sua vida pessoal. Durante muitos anos, ela enfrentou problemas com as drogas, com relacionamentos amorosos traumáticos e com jogos de azar. Este novo capítulo está descrito no biográfico álbum “The way”, que chega às lojas no início do segundo semestre.

— Definitivamente superei essa fase. Meu novo álbum justamente retrata isso. Tudo na minha vida está diferente. As mudanças aconteceram conforme fui vivendo e aprendendo — diz a cantora, confirmando o que tem tirado seu sono nos últimos anos: — Ohhhh, os jogos de pôquer...

Além da música, Macy tem uma outra paixão artística, o cinema. Ela já participou de filmes independentes, uns com mais visibilidade, como “Obsessão”, outros nem tanto. Ela está em cartaz nos Estados Unidos (sem previsão de exibição na telona brasileira) o filme “The grim sleeper”, um thriller baseado em fatos reais sobre um serial killer.

— As gravações foram maravilhosas. Mas nunca vou substituir os palcos pelo cinema. Posso, facilmente, conciliar as duas coisas. E planejo permitir que minha carreira como atriz floresça.   




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